domingo, 20 de maio de 2012

SERÁ SAUDADE?

O Centenário de Guaxupé tem mexido comigo. Fico vendo as fotos e muitas lembranças boas povoam as ideias.
Estudei no Grupo Delfim. A gente era tão pequena e a escola parecia tão grande... Na minha época, as meninas entravam pelo portão da frente - em frente ao Palácio do Bispo e os meninos, pelo portão lateral, em frente a casa do Guy Vergili. Isto porque os pátios eram separados. Os meninos de lá, as meninas de cá. A 1ª professora foi a Tia Rosinha que nos ensinou a ler com a Lili. Era o início do chamado Método Global! Eu queria muito ser da Caixa por causa da sopa do Delfim. Nunca mais senti um cheiro de sopa igual aquele. No inverno, serviam um leite queimado e este eu faço até hoje. Basta esfriar um pouco mais e dá-lhe leite queimado para esquentar... Nossa turma era muito boa e fico muito feliz, mas feliz mesmo por conservar muitos amigos ainda daquela época. Quem sabe aproveitamos as comemorações do Centenário e reunimos a nossa turma do Delfim, né?  
No Cinquentenário, eu declamei uma poesia enorme, linda que falava sobre Guaxupé, escrita pelo saudoso  Esmerininho Ribeiro do Vale, lá no "Campo de Futebol" e só me lembro que quando terminei muita gente veio me cumprimentar por ter conseguido decorar tudo aquilo. 
Quando fui para Colégio Imaculada Conceição, muitas colegas do Delfim foram também e nos colocaram na mesma sala. Assim, estudamos mais sete anos juntas e ainda fizemos novas amizades com as meninas que vieram do Barão.
Novamente, pegamos uma revolução no ensino. Agora era a vez da Matemática Moderna e lá estávamos nós, de novo, enfrentando um outro desafio com uma professora espanhola Sóror Neves, nos ensinando a tal da Matemática Moderna. Ela foi nossa mestra de classe durante muitos anos. Cada estrepolia que fazíamos, ela tinha que interferir (esta era uma das suas funções) e a coitada ficava vermelhinha como um pimentão e só muito tempo depois, tive a noção de que Sóror Neves era quase uma menina quando assumiu o papel de nossa mestra. 
Foi uma época inesquecível com as histórias mais interessantes e que me trazem lembranças muito felizes. 
Era o tempo dos jogos no Asas, dos campeonatos na "Piscina", das reuniões do Mojuca... 
No Colégio era muito rara a presença dos meninos. Poucos tinham o privilégio de entrar ali e me lembro que o Zé Calicchio, Luisinho Resende, Henrique Dias, o Kleber de Sá eram alguns desses. Entravam para treinar os times de volei e basquete, eu acho.
Começavam os primeiros sonhos de menina, o baile de debutantes, os namoricos, as excursões com o Pedro Flamini e com o Ney Baiano (de Kombi...), ir ao ensaios do Falcões e comer os bolinhos de chuva da D. Maria Caetano...
Muitas saudades!  Mas, também a alegria de restar deste tempo ótimas recordações e amizades sólidas e verdadeiras.
O beijin hoje vai com gosto de quero mais. Bom domingo, meus queridos!

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